Coronavírus ; - do ponto de vista da psicologia !                         Afinal, ele se tornou um fenômeno cultural... !?

Longe de pegar coronavírus, ou de ter sido infectado... a partir de agora  ele convive com você todos os dias... ! 

Mas como assim... !? 

O coronavírus, se tornou presente... talvez ao ponto de fazer parte da cultura desta geração do início da segunda década... ou seja, um fator cultural já presente, e existente no nosso meio...

O que isto quer dizer...? 

Quer dizer que apesar de não infectado, o coronavírus se viraliza num segundo tipo de presença entre nós... que envolve a velocidade das informação, a psicologia... e como representamos a sua presença... ! 

No final,  do que ele representa para a nossa sociedade, e como significamos a sua presença, enquanto fenômeno político, social, etc...

Ou seja, a outra vida do coronavírus... não enquanto uma entidade viral biológica... mas enquanto a forma como existe dentro de nós, e no nosso mundo social... 

Todo evento importante para uma civilização... se torna em algum momento cultural... principalmente nos nossos tempos globalizados...

O que gira, de cultural, em torno do coronavírus...  é o que tratamos neste texto... ! 

Afinal, de que mudanças estamos falando... ! Vamos começar pelas culturais, para depois falar da psicológicas... ou seja, as lições que aprendemos nisto tudo... estão aí... 

"Até o final do último século, do último milênio... o modo capitalista de concorrência, e de individualismo se tornou a atitude e a identidade eminente de toda a sociedade... o mundo simplesmente poderia virar as costas para o próximo, para o que estava acontecendo no mundo, e simplesmente ir ao seu trabalho... ganhar o se dinheiro... imaginar e pensar em economia... tudo de uma maneira tão autônoma, quanto automata...

Nada nos atingia, nem nos feriria...

A mentalidade capitalista, individualista, e egoística... poderia se ver livre, para usufruir abertamente do seu mundo globalizado...

Era como se aquele modo de imaginar, e pesar as coisas, estivesse certo... fosse a postura correta pra todos... " ... ....

Agora é diferente...

Hora, se de repente pessoas morrem na sua privacidade, no seu cotidiano... isto nos aproxima ainda mais da lógica de significado, do que esta roda vida, significa para os seres humanos... nos aproximamos mais da psicologia, da espiritualidade... inclusive, quem sabe, com alguma sorte, até da filosofia...

Isto muda toda a angulação habitual, que fazíamos do mundo, da vida... e das coisas...

Posso morrer a quaisquer instantes... meu vizinho talvez tenha morrido... em países menores as pessoas estão sendo queimadas nas vias públicas... 

Ainda que um numero exorbitante de mortos... não levasse metade da humanidade... isto fica forte, enquanto fenômeno psicológico, que nos coloca diante do significado disto tudo... e na revisão dos pontos de vistas, até então adotados... por nossa postura no mundo... 

Ao mesmo tempo, podemos finalmente refletir...

O que esta grande máquina, chamada vida, que nos leva tão de repente... pode querer conosco... ou significar no final de todo este espetáculo... ?

Em toda sociedade, o ego de vitoria é radicalmente cortado na raíz... ! 

" O ego da política, e do governo... foi fatalmente atingido neste processo...

o status quo, de tudo o que fora vitorioso... agora pode se considerar derrotado...

Falando apenas do estado... no final, ele se tornou tão enxugado... podíamos deixar tudo na mãos de empresas privadas... Mas agora, sequer conseguirmos suprir demandas que pareceriam tão simples, a enormes países... como produzir máscaras... ou simplesmente, ter aparelhos de respiração para todos...

não vai adiantar colocar tudo nas mãos de terceiros...

O governo, ele precisa ser mais ágil, que todos, se quiser, inclusive, manter o seu status quo, de governo... !

isto coloca toda o domínio político sob o mesmo xeque... !  

Psicologicamente... 

Outra coisa interessante a se notar... num mundo de eletrônicos, da praga virais das redes sociais, ou das vizualizações... nada mais comum, do que interagirmos com outra virulência... mas ao contrário do excessivo eletrônico... e da aparelhagem... ela é biológica, o seu extremo oposto... 

Como se uma bruxa mágica, não nos permitisse ficar tão tranquilos neste mundo de confortos, e facilidades tão rapidas e velozes... caímos diante de um mercado de criaturas estranhas, enguias, sapos...

- donde sai tudo isto que pode facilmente levar, ou superar, conquistar como num jogo, o espaço das nossas vidas... de todos os nossos caprichos... ou as vaidades humanas... no fim das contas...

Ficamos, no nosso estilo de vida, bem no inicio da virada do milênio... todos, em evidente xeque...

frageis... como se as nossas calças tivessem caído por nossas pernas...

Ficamos sem jeito...

E de fato,  os espaços se tornaram menores... para tudo...

começa a parecer como se estivéssemos exprimidos entre as contradições, os opostos, e as diversidades das existências, e dos erros do mundo... 

Como se no fundo, compreendêssemos, afinal, que todos temos um papel neste cenário psicológico maior... de culpas, ou ingenuidades... de inocências, ou agressividades... onde existimos...

Trazer um vírus as nossas portas... nos leva ao cumulismo dos nossos tempos, nas suas contradições... no seus jogos, "da sua gamificação" em nossa psicologia, do certo e errado... 

isto se torna um tema esgotado...

O certo, o errado também já não fazem tanto significado... num tempo onde todos estaríamos mortos...

O próprio vulto das críticas e dos diálogos irracionais... sem fim... do mundo online... do excessivo criticismo... podem não ter parado... 

mas ainda assim, tudo isto nos convida a refletir... sobre a efemeridade, da era das opiniões, e do opinismo... sem direções... no qual vivíamos...  

Tudo fica em xeque... 

Esgotamos estas enfastiantes tentativas de nos esconder, ou nos afastar das verdades fundamentais, ou ainda, da fragilidade do ser humano... que estava tão troll, e violento, nas vida das redese sociais, e no mundo online...   

Seria então o coronavírus... uma oportunidade para repensar os valores, logo no "inicinho" do novo milênio... e os dilemas da globalização... o quanto nos aproximam... 

Ou nos afastam... !?

Fica aí pra você refletir... ! 

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